Descripción
Em pleno coração do Vale do Côa, junto ao Douro Vinhateiro, nas proximidades de Muxagata (V. N . de Foz Côa) e a 10 minutos do núcleo de Arte Rupestre da ribeira de Piscos encontramos a Quinta do Chão D'Ordem, Turismo Rural.A Quinta do Chão D'Ordem, Turismo Rural, integra-se num tipo de paisagem onde a placidez da Beira se casa com a dignidade do Alto-Douro, qualidades naturais que já os Cavaleiros Templários e depois os da Ordem de Cristo aqui souberam descobrir e apreciar. Os Cavaleiros do Templo e depois os da Ordem de Cristo, cansados dos trabalhos da Presúria, procuravam ambientes acolhedores e silenciosos. Nos nossos dias, com um tipo de vida não menos desgastante e cada vez mais complicado, é uma necessidade usufruir de lugares como este, onde se pode viver ao ritmo tranquilo da Natureza.A Quinta do Chão d' Ordem, Turismo Rural, proporciona-lhe uma dádiva do Céu, Um ambiente repousante. E para que a serenidade seja um estado de alma, o cenário, simples e acolhedor, não pode deixar de condizer.É esta, verdadeiramente, "a jóia dos Templários"...AS INSTALAÇÕESA Quinta do Chão d' Ordem, Turismo Rural, forma um harmonioso conjunto urbano e rústico, com a sua parte residencial e alguns anexos para a vida agrícola é um testemunho vivo de bom gosto e de apreço pela excelência natural do lugar, do ambiente e da qualidade de tudo quanto que nela se produz, como acontece ainda hoje pela mão dos seus proprietários.A parte habitacional da Quinta tem uma traça simples e convidativa. A escada que conduz ao primeiro andar continua pela varanda, como quem envolve os visitantes num único abraço. A nobreza do acolhimento revela-se naturalmente no piso superior, mas, à boa maneira dos antigos, a maior franqueza tem lugar ao nível do piso térreo. Quando as suas portas se nos escancaram abre-se inteiro o coração da casa.Embelezando a sala, a que a mobília dá o tom, um ramo de flores irmana-se com as pedras do lagar - presença significativa da vida agrícola desta casa que se abre aos visitantes com a mesma alegria com que acolhe a luz do Sol."O Tempo perguntou ao Tempo quanto tempo o Tempo tem. E o Tempo respondeu ao Tempo que o Tempo tem tanto tempo quanto tempo o Tempo tem. "" Mas," francamente, num lugar destes, quem quer saber do Tempo?A garrafeira da Quinta do Chão d' Ordem foi ninho de amores alados. No interior do pombal, que externamente se mantém como era, estão contidos os tesouros que a videira filtrou do mais íntimo da terra, verdadeiros diamantes que o lavrador soube lapidar. Nos alvéolos onde os pombos se acolhiam há garrafas que escondem colheitas e segredos.A quinta do Chão D'Ordem possui os seguintes equipamentos e serviços:-8 Quartos com TV Cabo, Aquecimento e Telefone.
Uma Sala Bar-Duas Salas de Estar-Uma Biblioteca-Cozinha Beirã-Sala de RefeiçoesCampo de Ténis
-PiscinaA HISTÓRIAUma Joia dos Templários
De entre os povos antigos, os romanos deixaram bem marcado, na região, o seu interesse por estas terras. Por aqui andaram a seguir os suevos, os alanos e os visigodos. Estes espalhavam-se pela região, procurando as melhores terras de cultura. A partir de 718 passou esta região para o domínio dos árabes.Com a Reconquista cristã, a posição estratégica destas terras contribuiu para que a actual Quinta do Chão de Ordem fosse um dos lugares doados aos cavaleiros da Ordem do Templo por D. Fernão Mendes de Bragança, rico-homem, conde e cunhado de D. Afonso Henriques, em 10 de Junho de 1145.
Os Templários ou cavaleiros da Ordem do Templo tinham o intento de defender o túmulo de Cristo e o nome veio-lhes de se instalarem, em Jerusalem, no local do Templo de Salomão. Foram muito úteis na fundação da Nacionalidade, incluidos nas chamadas Cruzadas do Ocidente. Nos castelos de Marialva encontramos marcas dos Templários. Longroiva e o seu termo, com a Quinta do Chão de Ordem, eram domínio seu. Na capela da Senhora do Torrão, em Longroiva, encontram-se testemunhos muito expressivos da sua presença nestas paragens.No castelo de Longroiva pode ser vista uma inscrição que diz que o Grão-Mestre da Ordem dos Templários, Gualdim Pais, mandou edificar a torre com os seus "irmãos".Vários abusos dos cavaleiros do Templo levaram o Papa João XXII, a pedido do Rei D. Dinis, a consentir que os bens, direitos e honras dos Templários passassem para a recém-nascida Ordem de Cristo. Esta Ordem, de origem portuguesa, que veio a ser a promotora da gesta dos Descobrimentos, prestou a sua melhor atenção a estas terras e às suas fortificações, pagando-lhes o povo, por seu lado, com cereais, azeite, vinho e outros produtos da melhor qualidade. Alguns lugares, como Quintãs, Quintas da Relva e Canameira, no termo de Longroiva, retribuiam com géneros a sua protecção. Poucos lugares eram por eles explorados directamente, mas entre esses se contava, como uma jóia predilecta, a Quinta do Chão de Ordem, cuja denominação ainda hoje se mantém.VISITAS ÀS GRAVURAS RUPESTRES DO VALE DO COAQuinta do Chão D'Ordem dispõe de guias credenciados pelo Parque Arqueológico do Vale do Côa, assim como viaturas todo-terreno apropriadas às visitas, proporcionando visitas guiadas às Gravuras Rupestres do Vale do Côa.Visitas Diurnas: 10,00 €
Visitas Nocturnas: 15,00 €Com a extinção das Ordens Religiosas e Militares, as propriedades que pertenciam a estas instituições foram alienadas, passando para a posse de algumas "casas" da região, entre elas, no caso, a da Família Campos Andrade, sediada em Freixo de Numão e Vila Nova de Foz Côa.